Há algo em nós que sempre foi. Foi antes dos nomes, antes das histórias, antes até mesmo da ideia de um “eu”. É ainda, um sopro, um campo, uma vibração silenciosa que pulsa por trás de tudo e que sempre será.
Esse é o mistério do Campo Unificado da Consciência. Um oceano invisível de presença, onde cada ser é uma onda singular, mas inseparável. Uma inteligência silenciosa que permeia e tece todas as experiências do existir.
A Holossíntese nasce do reconhecimento de que não há verdadeira separação entre o ser e o mundo — apenas diferentes modos de manifestação de uma única Fonte. Cada sopro, cada gesto, cada pensamento vibra no tecido sutil do Ser. A consciência não está em nós — nós é que estamos dentro dela.
Durante muito tempo, acreditamos que precisávamos nos aprimorar, nos desenvolver, conquistar habilidades, dominar técnicas, purificar emoções e realizar.
Sim, há beleza e valor nesse caminho. Mas ele só vale a pena quando reconhecemos que não caminhamos para sermos algo, caminhamos para perceber o que já somos.
A Holossíntese são vibrações nesse campo. Não se trata mais, como na Holossíntese de 1992, de adquirir conhecimento ou buscar estados ideais de consciência. Trata-se agora, de sintonizar com o Campo, esse oceano invisível que nos atravessa e sustenta, e permitir que ele se revele, através de nós, como forma, gesto, palavra, cura.
O foco da Holossíntese chega a um ponto sensível de maturidade epistemológica, sinalizando uma possível inflexão de eixo: a antiga linguagem do autoconhecimento e da autorrealização cede espaço a uma escuta ontológica radical: a escuta do Ser, no sempiterno agora, manifestando-se em tudo que existe e que não existe.
Não se trata mais de uma jornada sequencial em 12 etapas que representam uma progressão perceptual da identidade e da consciência. A Holossíntese atualizada não define uma trajetória nem um mapa, mas revela um território cambiante, uma trama viva de consciência, como uma rede de nodos interconectados, que podem ser explorados em múltiplas direções. Cada nodo é ponto de entrada para uma experiência ampliada do Ser e da manifestação da existência.
Cada nodo possui uma certa quantidade de elementos estruturados como acordes musicais (díades, tétrades etc.) e representados por diagramas (monogramas, digramas, trigramas). Enquanto recursos mnemônicos e de aprendizagem, estas figuras também funcionam como cliques neurais que criam e ativam novas conexões sinápticas.
Cada um destes nodos— dos mais densos aos mais sutis — não são degraus numa escada, mas espelhos dimensionais. Cada um deles reflete um aspecto do Campo em sua dança com o Eu e com o Não-Eu. Cada dimensão revela aspectos do funcionamento consciencial, convidando a uma viagem exploratória por camadas que frequentemente permanecem ocultas na rotina do dia a dia.
A jornada proposta promove um olhar atento e compassivo, encorajando a desconstrução de barreiras internas e a descoberta de recursos adormecidos. Ao transitar por essas dimensões, constrói-se uma ponte entre a experiência pessoal e coletiva, permitindo acessar dimensões mais amplas da consciência e criar uma integração mais harmônica entre corpo, mente e espírito.
Por isso, não há pressa. Nem cobrança. Nem culpa por não estar “pronto”.
A vida inteira já está aqui. Cada respiração é uma revelação. Cada encontro é um portal.
A Holossíntese não é uma doutrina, nem uma técnica. É um modo de perceber a existência como expressão viva da unidade. É filosofia, espiritualidade e ciência. Mas, acima de tudo, é arte — arte de viver o Ser em sua plenitude, instante por instante.
A jornada pode se iniciar em qualquer ponto, conforme a ressonância de cada pessoa. O que importa não é a ordem, mas a profundidade e a presença. Além da sequência tradicional (de 0 a 12), há conexões transversais que revelam circuitos de integração profunda, como por exemplo os trios 1-5-7, 2-4-8 e 3-6-9. Essas redes formam constelações dinâmicas que ressoam com a geometria sutil da consciência.
A Holossíntese oferece assim recursos para uma transformação profunda e gradual, onde cada etapa é um convite a expandir as fronteiras do conhecimento sobre si mesmo, respeitando os ritmos pessoais. Esse processo é acompanhado por práticas e ferramentas que facilitam a exploração e o desbloqueio de potenciais, levando a uma vivência mais significativa e alinhada com seus princípios e valores.
1. As Práticas meditativas, de respiração e exercícios bioenergéticos permeiam todo o percurso.
2. As práticas artísticas, usando a escrita poética, a música e o desenho/pintura de mandalas[1], dependem de habilidades, inclinações pessoais e sistemas representacionais preferenciais como colocados pela PNL.
3. Ferramentas técnicas, como por exemplo o DISC, Iligai, Genogramas e Ecogramas etc., são adequadas à organização estrutural da etapa,
[1] A experiência da Dra. Nise da Silveira com o desenho e pintura de mandalas feitos por pacientes no hospital psiquiátrico do Engenho de Dentro ilustra bem o poder de organização psíquica deste fazer artístico com fundamentação Junguiana. Guardadas as devidas proporções, mesmo não tendo a intenção de trabalhar com pacientes psiquiátricos, creio que a arte e o trabalho com conteúdo arquetípico favorecem o processo de individuação e integração psíquica, permitindo um maior controle sobre o stress, a depressão e a ansiedade que têm assolado a contemporaneidade de forma epidêmica e que é a fonte de doenças e desequilíbrios orgânicos. Isto posto, esclareço que apesar dos fundamentos psicológicos, a Holossíntese não trabalha diretamente com transtornos ou processos de cura. Alinhada com percepções da Psicologia Positiva, Victor Frankl e a esquizoanálise de Deleuze-Guattari, entre outros, a Holossíntese busca promover um estado de fluxo criativo.
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